Tempos de crise...

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Não amigos! Calma! Não vou falar do Passos, do Portas nem do malfadado Gaspar que se pôs a andar não fosse por acaso enterrar mais isto.

Falo sim da crise emocional que se passa no meu clube e naquilo que considero um tipo de "efeito borboleta" que acontece de ano para ano durante a passagem de época desportiva. Uma espécie de depressão abusiva ou então de festejo contínuo e efusivo que depende sempre das conquistas, ou falta delas, que herdamos das épocas anteriores.


Claro! Sou benfiquista como perceberam... sou um benfiquista daqueles, assim, um bocado doentes que não come quando se perde uma final europeia (só vi uma por isso, conto 100% de efectividade na greve de fome por desilusão europeia). Mas sou e serei sempre um benfiquista, que ganhe ou perca apoia sempre o Benfica e a sua equipa, os 11 que entram, os 8 do banco e os 80 que ficaram de fora porque, isso sim, é ser benfiquista.

Contudo não sou cego, não vejo maravilhas em tudo o que se faz mas, quer-me parecer a mim, que os "tenham cuidado ele é perigoso" do último fim-de-semana se devem muito ao facto do nosso Takuara ter feito ao JJ aquilo que 6 milhões de pessoas queriam ter feito...


Nunca assobiei Cardozo e discuti duas vezes no estádio com nabos que não percebem nada da bola por o fazerem e muito me choca a mim que 6 meses depois o homem passe a Herói. Gosto dele, sempre gostei mas acredito no trabalho do clube e sempre acreditei que com um avançado mais móvel o futebol da equipa poderá ser ainda melhor...

O Benfica não está espectacular, não tem um Kelvin a dar patadas ou 5 crianças da pré-escola a jogarem bem contra equipas desconhecidas mas tem muita qualidade. Tem novos valores interessantes e aquilo que aconteceu em Maio tem de servir de lição mas não com fins de execução ao clube e ao seu treinador...

Vamos ter calma, o que passou já lá foi e só temos é de apoiar o clube para o futuro!

P.S. Cancelo, Nélson Oliveira, Bernardo Silva, André Gomes, Oblak... não percam esses talentos para terem 50 estrangeiros sr. Jorge Jesus e sr. Luís Filipe Vieira

Tardes Aborrecidas

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Estou em época de exames e como o tempo é pouco para fazer o que quer que seja, o pouco tempo que tenho para ver TV é usado nas pausas para lanche e, por ter sorte de ter TV Cabo em casa, Conan, programa da Sic Radical, é a minha escolha usual para descansar e me rir um bocado...
A semana passada descobri uma banda que não conhecia e que passei a seguir com maior interesse, achei, mais uma vez, que seria bom partilha-la aqui com todos...


Boa tarde e espero que gostem!

Can't understand it

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Antes de mais tenho de assumir que não sou um ouvinte muito assíduo de rádio...

Contudo, e porque apesar de não ouvir rádio por opção, passo por alturas em que tenho de o fazer por estar num carro com amigos ou num estabelecimento qualquer e não consigo perceber a obsessão de certas rádios por passarem a mesma música 200 vezes no mesmo dia.

É verdade que quando uma música é muito boa, e escrevo isto a pensar em exemplos com I Will Wait ou Get Lucky, merece mais destaque que outras mas há um ponto de saturação que começa aquando da 150ª vez e que não devia, não podia, ser ultrapassado... Digo eu...

E o pior é que irrita-me que mesmo não ouvindo rádio consiga ficar cansado de algumas músicas por ter de levar com elas constantemente... É isso e a publicidade do Spotify! Haja pachorra! 

Little Talks

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Já tem um ano mas deparei-me com isto há pouco tempo no Spotify e não pude deixar de partilhar a qualidade de uma banda que não conheço mas que pretendo conhecer...

Continuação de um bom dia...


Zezinho, Luisinho e Huguinho

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Durante muito tempo da minha infância fui habituado a adormecer com a minha mãe a ler-me os livros de BD do Tio Patinhas, Pato Donald, Turma da Mónica, etc...


Devo assumir que, depois dos livro do "Petit Nicolás" que a minha mãe traduzia para me contar, era aquilo que mais gostava de ouvir/ver antes de dormir e, talvez por isso, cresci com uma adoração especial pelas personagens da Disney (algo mais tarde aguçado pela Bela e o Mostro, na primeira vez que fui ao cinema) e, como qualquer criança que se preze, segui de perto os desenhos animados das "minhas" personagens de BD que me entretinham quando chegava da escola enquanto lanchava e comia um pão com salame e bebia um copo de leite simples.

Os anos foram passando, eu fui crescendo e fui ficando menos interessado por esse tipo de "bonecos", apareceram as boas relações com amigos, as tardes a passear, jogar futebol e depois, claro, as raparigas e a vontade de sair nem que fosse para as ver.

Durante muito tempo esqueci-me das BD's  e dos desenhos animados, fiquei-me por um filme animado, muito ocasionalmente e por conversas da "parvalheira" com os amigos como aquilo mais aproximado com os tempos em que era uma criança.

Porém e por obra do acaso, ao arrumar o meu quarto deparei-me com um livro do Pato Donald que tinha guardado há anos e que acabei por não dar ou perder no meio dos livros da minha mãe e, assim do nada, tive saudades.

Saudades dos tempos das histórias de dormir, das futeboladas com os amigos e dos tempos em que as amizades eram simples, as raparigas "eram homens" e o único problema que tinha era o saber como seria capaz de esconder da minha mãe o rasgão que fiz quando caí a jogar à apanhada.


Sou uma pessoa nova e não posso dizer que esta nostalgia faça assunto por me encontrar naqueles que são vistos como os melhores anos da vida de uma pessoa mas a verdade é que me custa imenso ver a relação do Cebolinha e do Cascão, a proximidade entre o Huguinho, o Zézinho e o Luísinho e não me lembrar que na altura o meu melhor amigo eram todos os rapazes da rua que jogavam comigo quando queria e que alinhavam numa caça às maçãs da sra. Maria às tantas da noite.


[ ]
Quando as crianças brincam 

E eu as oiço brincar, 
Qualquer coisa em minha alma Começa a se alegrar 


E toda aquela infância
Que não tive me vem, 

Numa onda de alegria 
Que não foi de ninguém. 


Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no me coração.


Fernando Pessoa, Cancioneiro

O Início

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Antes de mais devo dizer que não me considero uma pessoa com capacidades para gerir um Blog que, muito provavelmente, depois de alguns posts mal escritos terá as suas horas contadas e será mais um a terminar sem ter deixado a sua marca.

Como quase tudo que começo, o início dura muito tempo para o ser, um início mas, ao fim de um ano com um blog com um nome e uma imagem de fundo decidi escrever algo mais por necessidade que por engenho ou vontade.

Contudo, e por achar que alguma capacidade terei para dizer o que penso, sirva ou não para alguma coisa, tentarei dar o melhor para criar um blog minimamente interessante e que faça com que, os 3 leitores que terei, se riam e matutem (Sim! Matutem, é uma palavra pouco usada e que faz falta ao vocabulário dos miúdos de hoje em dia) um pouco sobre os assuntos mais sérios.

Espero que gostem e desfrutem disto tanto como eu ao escrever...